Andorinha & Casa Portuguesa
Andorinha de Bordalo
Um visionário, com ou sem tomada de consciência antropológica o certo é que Rafael Bordalo Pinheiro, por volta de 1891, iniciou na sua fábrica a produção de andorinhas em cerâmica desenhadas por ele próprio.
Ave migratória que quando regressa a um determinado sítio procura construir o seu ninho sempre no mesmo sítio. Tem um único parceiro ao longo da vida, posto isto assumiu um simbolismo associado a valores como o Lar e a Família, mas principalmente, o Amor, a Lealdade e a Fidelidade.
Assim sendo pela identificação com a mensagem expressa no seu simbolismo, vulgarizou-se a troca de andorinhas cerâmicas entre os amantes. Eram usadas não só como gesto de amor ou troca simbólica, mas igualmente como uma espécie de amuleto de harmonia, felicidade e prosperidade no lar e da sempre sagrada família.
O voo mágico das aves deverá agora em nós despertar sentimentos de pertença e de identificação... porque não começar de novo a oferecer andorinhas a quem mais amamos num gesto discreto simbólico e mágico de multiplicar o amor pelos lares portugueses.
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